Nome Popular: Tetra Neon, Neon, Neon Verdadeiro, Bandeirinha — Inglês: Neon tetra
Ordem: Characiformes — Família: Characidae
Distribuição: América do Sul; bacia Amazônica. Encontrado em tributários do Rio Solimões.
Comportamento: Pacífico, gregário.
Tamanho Adulto: 2.5 cm
pH: 4.0 a 7.0
Dureza: 1 a 4
Temperatura: 22°C a 28°C
Aquário Mínimo: 60 cm X 30 cm X 30 cm (56L)
Alimentação: Onívoro, aceitará prontamente alimentos secos e vivos.
Reprodução: Ovíparo, disseminador livre. Pais não cuidam da progênie.
Dimorfismo Sexual: Fêmeas são ligeiramente maiores do que os machos, além de apresentar corpo de forma roliça. Machos possuem corpo em forma retilínea.
Biótopo: Encontrado tanto em água negra e água clara, em meio a raízes ou densa vegetação aquática.
Informações adicionais: espécie gregária de cores vivas e bastante apreciado no aquarismo. São excelentes para um aquário comunitário, pois são muito pacíficos, e devem manter-se no mínimo 6 exemplares, pois ele necessita de cardume para se mostre desinibido e à vontade com outros peixes.
Apesar de já existirem criações na Ásia, no Brasil ele é capturado no médio Rio Negro, por pescadores artesanais, que vende para atravessadores, que os distribuem pelo mundo, notadamente Europa, EUA e Japão, onde sempre atinge alto preço.
Um dos mais belos peixes de água doce que se tem notícia é o nosso Paracheirodon innesi, que com a sua bio-luminiscência trás um encanto único para os aquários de água doce do mundo todo. Para quem não sabe o Dr. Axelrod foi um dos pioneiros na captura desse peixe e seus semelhantes para aquários. O Dr.Herbert R.Axelrod é também o dono da revista Tropical Fish and Hobbyst e o "pai" do Atlas que todo lojista tem para pesquisar: o "Dr. Axelrod's Atlas". Mas o interessante nessa espécie da bacia do alto Rio Negro e que tem sofrido altíssimas perseguições para a comercialização é o fato da sua reprodução em cativeiro. Houve vários estudos que durante anos levaram a nada. Tentou-se trazer a qualidade de água idêntica ao local de origem do animal, e nada. Variações na temperatura, e nada. Mudança e variações na alimentação, e também nada. Houve então uns hobistas alemães doidos que, não satisfeitos, foram mais a fundo no clima que reina naquela região com todas as suas matizes, e buscaram reproduzir ao máximo tudo que acontece naquela região. A primeira coisa: chove, mas chove intensamente o que ocasiona uma variação muito grande no pH e na dureza da água. Tentou-se então a mudança de dureza e pH repentinos e o resultado foi também negativo. Escureceu-se então o aquário para imitar mais ainda as condições do Rio Negro.